Na passagem de janeiro para fevereiro, o custo da cesta básica no país teve alta em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com o levantamento publicado no dia 7 de março, as maiores altas ocorreram no Rio de Janeiro (5,18%), em São Paulo (1,89%) e em Salvador (1,86%). No sentido oposto, as três reduções do mês aconteceram em Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%).
Rio de Janeiro também foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo de fevereiro (R$ 832,80). Depois, aparecem nesse ranking: São Paulo (R$ 808,38), Porto Alegre (R$ 796,81) e Florianópolis (R$ 783,36). “Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 534,40), Recife (R$ 559,68) e João Pessoa (R$ 564,50)”, acrescentou a pesquisa do Dieese.
Quando a comparação dos preços da cesta básica de alimentos dos brasileiros é feita entre fevereiro de 2023 e fevereiro de 2024, por sua vez, 12 das 17 capitais experimentaram alta nos valores — com destaque para Rio de Janeiro (11,64%) e Curitiba (7,75%). Nesse caso, as quedas ficaram com: Recife (-7,79%), Natal (-7,48%), Fortaleza (-6,50%), João Pessoa (-5,93%) e Aracaju (-3,36%).
Quanto aos dois primeiros meses de 2024, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos informou que o custo da cesta básica aumentou em 16 capitais — com destaque para as variações registradas no Rio de Janeiro (12,75%), em Belo Horizonte (10,84%), em Salvador (7,75%) e em Campo Grande (7,24%). A única queda nesse recorte aconteceu em Fortaleza (-0,43%).
Essas e demais notícias sobre a evolução dos preços da cesta básica de alimentos dos brasileiros estão disponíveis na publicação completa do Dieese.